sexta-feira, 18 de junho de 2010

Presa no meu grito de socorro


Foram incalculadas tentativas, foram tantas mortes previstas.
Vimos o abismo que estaria a se formar diante de nós.
Sentimos o frio congelar nossas almas.
Não falei por simplesmente não querer aumentar a dor que se espalhava dentro de minhas veias.
Ate mesmo fugir seria difícil.
Olhei-me agora de mãos atadas, sem qualquer reação.
Enquanto isso o tempo estava passando.
Enquanto isso o medo ia aumentado tirando de mim o que eu disse ter.
Eu não quero me acostumar com a ausência. Eu não posso!
Então diga que irá ficar?
Diga que não será assim?
Faça-me acreditar que meus piores pesadelos estão longe daqui?
E então eu ficarei bem!

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