segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

10

E nessa incoerente e imprevisível vida eu me defendo o quanto posso. Me escondo o quanto entendo que me protegeria de todos os riscos que me cercam. É, poucos lugares me refugiam, poucos mesmos, e se dissesse não acreditariam, não por ser ilusão, mas por parecer comum e superficial demais. Eu queria poder ser mais aberta com meus sentimentos diante todos, um pouco mais transparente, mas ser sincero ainda que em dosagem moderada, costuma machucar. Queria poder entender certas coisas, é ano novo, coisas novas, mas algumas coisas voltam a se repetir, alguns medos, inseguranças, sempre voltam à tona. Sempre. E porque não tentar? Porque não dizer? Vai saber né. O coração é maluco, é bandido, traiçoeiro que só ele, e erra, engana, se envenena e morre. Um pouco dramático? Eu sei, mas as feridas que foram feitas, em determinado momento voltam a abrir. Agora é a parte que eu me levanto, respiro e penso, ''Serei boa, custe o que custar, seja a dor no peito, seja o orgulho, ou sei lá mas o que''.