sábado, 23 de abril de 2011

Infinito particular

Foram dias tão lindos como todos os outros que pude ter ao seu lado.
Foram sorrisos tão verdadeiros como já desconhecia desde que tive de ver você partir.
Foram brincadeiras idiotas e infantis que me fizeram viajar no seu jeito garoto-homem de ser.
Sentir sua pele na minha novamente foi magico, seu abraço, afago, o quente-doce de estar com meu corpo colado ao teu.
Foram dias e noites, bem pouco se comparado à tudo que eu queria ter vivido aqui, mas aquela dorzinha que não passava, esses dias passaram, e meu coração encontrou uma paz tão boa, que aqui em meu quarto, deitada em minha cama, tentando não chorar tudo simplesmente volta.
Que saudade que eu estava da sua respiração, do pulsar rápido do seu coração quando seus lábios encontram os meus.
Que saudade eu estava de dormir abraçadinho, de olhar seus olhos agora tão profundos, visivelmente apaixonados.
O amor dói, e é uma dor na qual você luta pra não perder.
Minhas emoções talvez agora estejam mais organizadas, mas sentimentos ruins ainda andam ao derredor, e assombram tudo aqui dentro.
Te ver saindo assim outra vez, faz tudo ao meu lado cair, e eu segurei todas as minhas lágrimas ao olhar você ir, queria parecer ao menos uma vez mulher o suficiente pra não desmoronar na sua frente e mostrar o quanto sou vulnerável quando você não está.
O silencio voltou, e com ele toda a falta que você me faz.

sábado, 9 de abril de 2011

I miss you, I need you

E todas as noites antes de dormir, lembro de tudo, de nós, e em silêncio faço uma oração pedindo pro Pai do céu guardar nossos corações e fazer com que os obstáculos só nos unam cada dia mais.
Daí aquela inquietação e insegurança se dissipa na melancolia do escuro de meu quarto, recordo-me da tua voz, e fico repetindo frases ditas por você em minha cabeça, para poder dormir.
Uma sensação faz todo meu corpo adormecer, e tudo que eu queria no mundo era ter você aqui comigo.
Dói, e como dói, e embriago minha cabeça com obrigações e obrigações, para ver se ao menos por um segundo eu me esqueço do tamanho da saudade que sinto de você.
Talvez eu seja realmente forte, mas que você é meu ponto fraco disso eu não tenha dúvidas, sou totalmente vulnerável a qualquer referencia sobre ti.
Nos dias em que tudo está amenos eu olho pro céu e sinceramente sinto um desejo muito grande de poder compartilhar de fato minha alegria momentânea e altamente passageira, nos dias absolutamente tristes, sem graça, sem vida, sem nada, só saudade e saudade, eu suplico à Deus um pouquinho de você, pra ver se essa dor aqui passa, mas não passa, nunca passa.
Fico o dia todo segurando lágrimas que estão cortando minha alma por dentro, forço uns sorrisos aqui, outros ali, mas o vazio que eu sinto não vai embora, não me deixa em paz.
É você quem faz-me sobreviver nessa tempestade, e eu espero que isso não acabe, nunca acabe.

sábado, 2 de abril de 2011