sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Presságio

Quem sabe, seja a estranha sensação de simplesmente as palavras terem mudado de intonação.
Sabe, quando percebemos a diferença de sinceridade? De preocupação?
Eu estou quieta, e sempre finjo não perceber tanto quanto percebo.
Mas pudera você ver em um segundo sequer tudo o que fizeste? Creio que não.
Pois bem, eu deixei de olhar para tudo aquilo que me tira amargamente o sono.
Mas hoje estou extremamente contente por dormir tranquilamente, e tudo isso sem tirar por um minuto você de minha mente. Isso seria impossível.
Eu sussurro ao vento, todos os dias, nas manhãs chuvosas e nos sorrisos forçados, o quanto as coisas acontecem de forma absurda, é assustador para mim.
Mas eu vejo propósitos, afinal nada é por acaso.
E hoje não importa, nada importa assim.
Eu espero ansiosamente, que as coisas andem, que tudo dê certo dessa vez.
Recuperei todas as minhas forças, que tanto havia perdido, cheguei a pensar que tais não se instalariam mais em meu ser tão cedo.
Ressurjo, me refaço, reinvento, e sempre faço verem que posso ensaiar uma queda, mas estou sempre de pé.
Acho que as palavras nunca vão sair da forma que realmente penso.
Afinal é um mundo infinito, onde exploro o quanto posso.
Tudo que sempre pedi, começa a acontecer, eu estaria sonhando?
Sinto que não, a coisas ainda a serem feitas, jeitos, caras, sorrisos, olhares, beijos, tardes e noites, cartas, músicas, cheiros, sensações, coisas que viveremos, e ai sim, eu direi.
Estaria eu vivendo um sonho?

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