terça-feira, 31 de agosto de 2010

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Eu acordei está madrugada, deveras assustada, um pouco cansada demais, implorando a mim mesma uma força não possuída.
Lutei contra as passagens continuas e precisas de você na memória, e fiquei parada um tempo olhando o relógio, o tempo para mim rasteja, e tudo passa absolutamente sem graça, procurei as motivações, devia estar no fundo das gavetas, escondida por dentre os entulhos velhos.
Procurei, com grande esforço, totalmente inércia, não sentia sono como das noites passadas, e estava tudo desmoronando, meus gritos foram abafados pelas paredes, minha inquietação tivera de ser contida para evitar maiores percepções, eu não desejava que ninguém soubesse que enquanto sorria, minha alma morria lentamente.
Nada mais importava, até porque nada mais fazia algum sentido lógico e plausível para mim, perguntas surgiam com mais freqüência, e com um espaço diminuto de tempo, eu admito estivera ficando louca, surtando, delirando, quiçá serão estas as palavras, mas propicias em questão.
Vejo no fim um resquício de esperança, vejo em você a única e mais importante luz, é tudo que ainda me faz viver, é tudo que ainda me faz respirar mesmo estando sufocada por situações, na qual anseio maiores cuidados.
Sobrevivo por você, tudo ficará bem, as angustias vão passar, as noites lentas, as lagrimas pesarosas, e vamos viver um pouco de paz, eu lhe prometo.

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