quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Não houve ponto

E em minha caminhada, eu havia escolhido alguém para ir em frente.
As árvores eram escuras, e as pessoas pareciam nos perseguir.
O céu continha incontáveis estrelas, que brilhavam intensamente.
Começamos então a caminhar rapidamente, sem olharmos a imensidão, sem olhar para onde pisávamos.
Como a estrada era sombria e escura, não conseguimos distinguir o caminho de volta, andamos, andamos, e não passava de algumas tentativas de voltarmos ao ponto de partida.
Estava escorregadio, pois era inverno e as chuvas haviam aumentado, encontramos mais pessoas pelo caminho, não continham uma boa expressão, e me pareciam tentar nos contar algo, e eu sentia não ser algo agradavél, eram palavras gritadas porem mudas, falavam, e eu simplesmente não conseguia ouvir, ou não queria.
O horror e a tragédia deixe para depois, quem sabe eu especifique o que aconteceu no fim, ou começo desta estrada.

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