terça-feira, 21 de setembro de 2010

Meios


A algumas maneiras, algum escape incomum, uma luz inebriada.
Diferentes formas, sorriso devastador, alma que resplandece ternura.
Olhar que penetra o âmago de seu interior, movimentos que te fazem pairar no ar.
Sentimentos sem explicação lógica, chamas que não se tardaram em acender.
Debruçando a cabeça para baixo, como tentativa de esconder uma emoção que lhe tirava todo o fôlego sem quaisquer aparentes motivos.
Forças, justamente apontadas para o caminho correto a se destinar, nada maçante, sequer torturante, era somente incerto, perigoso, e incrivelmente bom.
E eu dizia, vá em frente!
Mas por quê? Era estonteante, e fazia o corpo formigar por inteiro, refletindo em sua pele, leves arrepios.
Nada de justificativo, nenhuma explicação plausível, ou não, não havia, e a incerteza sempre a matou, sempre a fez perder o controle que pensava possuir, deveras muitas vezes sequer possuía.
Um lado de seu cérebro a indagava, e aconselhava uma pausa em tudo isso, pois era o ético quiçá, alem do mais as chances serão sempre remotas.
Porem o outro lado de seu cérebro, o lado que comandava suas emoções, suplicava para que ela levasse adiante e que em total as chances vistas seriam um caso a se pensar.
Duvidas em questão por algum motivo aparente, isso me cheirava a distância, que como quase sempre o lado da emoção falou mais alto.
É sempre bom deliciar-se com as incertezas por mais perturbadoras elas soem.

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